Um metalúrgico de Sorocaba (SP) foi dispensado por justa causa após apresentar 18 atestados médicos de dois dias, sempre antes de feriados prolongados. A empresa identificou um padrão suspeito e descobriu que o médico responsável pelos laudos estava sendo investigado por fraude.
Inicialmente, a Justiça do Trabalho anulou a dispensa, alegando que a falsificação seria de responsabilidade exclusiva do médico. No entanto, a empresa recorreu e conseguiu reverter a decisão, provando a irregularidade dos atestados e a frequência das ausências em datas estratégicas.
O caso reforça a importância de um controle rigoroso sobre atestados médicos e a necessidade de acompanhar a frequência de ausências dos empregados. Empresas devem implementar políticas de verificação documental e, em situações suspeitas, podem recorrer a investigações mais aprofundadas para evitar fraudes trabalhistas que causem prejuízos à operação.